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EMaPriCE – Estudo de Matérias-Primas Críticas e estratégicas e economia circular

O LNEG está a identificar e quantificar os fluxos das matérias-primas críticas contidas para diversos produtos

O LNEG está a implementar o projeto EMaPriCE – Estudo de Matérias-Primas Críticas e estratégicas e economia circular em Portugal, executado no âmbito de um Contrato de Cooperação com o Fundo Ambiental e a APA – Agência Portuguesa do Ambiente.

 

De entre as tarefas em curso encontra-se o mapear das utilizações, na economia portuguesa, das 30 matérias-primas identificadas como críticas pela União Europeia, às quais foi acrescentada a cortiça, uma matéria-prima estratégica para o nosso país.

 

Em Portugal estas 30 matérias-primas críticas estão integradas em produtos têxteis, em calçado, cerâmica, químicos e fertilizantes, automóveis, equipamentos elétricos e eletrónicos e nas tecnologias de produção de eletricidade renovável (entre outras aplicações).

Por sua vez, toda a fileira da cortiça está assente numa matéria-prima prestes a ser considerada crítica.

 

As matérias-primas críticas estão presentes na economia nacional quer na fase de fabricação de produtos, quer na utilização que fazemos de produtos importados.

 

Além disso, em Portugal são extraídas e exploradas, atualmente, as matérias-primas críticas tungsténio (ou volfrâmio) e lítio, (além da cortiça), existindo reservas de outras.

 

O LNEG encontra-se a identificar e quantificar os fluxos das matérias-primas críticas contidas para diversos produtos (sua produção, entradas e saídas da economia, stock, resíduos), trabalho que resultará em propostas estratégicas para a economia circular e para a redução da nossa dependência das mesmas.

 

"Em colaboração com a APA pretendemos evitar que as matérias-primas críticas se transformem em resíduos, bem como estudar opções da substituição por matérias-primas não críticas."

 

Todas as matérias-primas consideradas críticas têm uma grande importância económica. Por exemplo, o gálio é usado nos painéis fotovoltaicos, o tungsténio é o responsável pela vibração dos nossos telemóveis, o antimónio é um retardante de chama usado nos tecidos e o lítio e cobalto são fundamentais para as baterias. A sua grande maioria tem por base uma cadeia de abastecimento com estrangulamentos, quer porque existem relativamente poucos países produtores ou porque as suas reservas estão reduzidas à escala do planeta. Para minimizar problemas ambientais decorrentes da extração de matérias-primas e para reduzir riscos de abastecimento é fundamental identificar formas de as reaproveitar e/ou de as substituir por outras matérias-primas.

 

Matérias-Primas Críticas de acordo com a Comunicação da Comissão Europeia COM(2020) 474 – Critical Raw Materials Resilience: Charting a Path towards greater Security and Sustainability: Antimónio (Sb), Háfnio (Hf), Fósforo (P), Barita (BaSO4 mineral), Elementos de Terras Raras Pesados (HREE), Escândio (Sc), Berílio (Be), Elementos de Terras Raras Leves (LREE), Silício-metal (Si), Bismuto (Bi), Índio (In), Tântalo (Ta), Borato (BOx compostos de BO3 ou BO4), Magnésio (Mg), Tungsténio ou Volfrâmio (W), Cobalto (Co), Grafite Natural (C), Vanádio (V), Carvão de coque (C), Borracha Natural, Bauxite (Al & Ga), Espatoflúor (CaF2), Nióbio (Nb), Lítio (Li), Gálio (Ga), Metais do Grupo da Platina (MGP), Titânio (Ti), Germânio (Ge), Fosfato natural e Estrôncio (Sr).

 

"Precisamos explorar com responsabilidade as Matérias Primas da Europa! Trabalhamos para isso."

 

 

Fonte: